O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no mundo chegou a 245.484, segundo os últimos dados da Universidade Johns Hopkins. O total de mortes causadas pela covid-19, como é conhecida a doença, é de ao menos 10.031. Mais de 86 mil pessoas se recuperaram da enfermidade.
Apenas nos EUA, os casos mais do que dobraram desde quarta-feira (18), e somam 14.250, incluindo 205 mortes. Na Europa, a Espanha tem 18.077 casos e 833 mortes, a Alemanha contabiliza 16.290 cases e 44 mortes e a França tem 10.891 casos e 371 mortes.
Na Itália, os casos atingiram 41.035 na quinta-feira (19), com 3.405 mortes. Mais pessoas morreram na Itália do que na China, onde a doença se originou e que tem 3.253 mortes relatadas.
Outros países gravemente atingidos pela covid-19 são Coreia do Sul, com 8.652 casos e 84 mortes, e Irã, com 18.407 casos e 1.284 mortes.
Brasil
Presente em todos os continentes, o novo coronavírus avança também no Brasil, com registro de sete mortes: cinco no estado de São Paulo e duas no Rio de Janeiro. De acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, o país tem 621 casos confirmados.
Diante do cenário de pandemia, países anunciam o fechamento das fronteiras, cancelam aulas e determinam quarentena a milhões de pessoas. Os impactos também são sentidos na economia mundial, com cancelamento de voos, oscilações nas Bolsas e no dólar e empresas colocando funcionários em home office.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem "transmissão sustentada" da doença em ao menos sete estados. Essa transmissão foi identificada em São Paulo e Pernambuco; no sul de Santa Catarina (região de Tubarão) e em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. A transmissão comunitária se dá quando não é mais possível saber quem passou o vírus para quem.
O ministro Luiz Henrique Mandetta alertou, nessa quinta-feira (19), que "para cada um dos confirmados deve ter um número de não confirmados" e que os registros atuais "são só ponta do iceberg", o que justifica a necessidade de "se fazer travas", com restrições já adotadas. "Estamos no pé da montanha. Como o vírus tem 14 dias, o que fizemos 14 dias atrás é o que reflete", completou ele, numa referência ao período máximo de incubação do novo coronavírus.