Um convite para explorar, conhecer e se encantar com as maravilhas do Parque Estadual de Sete Salões (Pess), situado na região da bacia do Rio Doce. Esse é o objetivo da cartilha sobre a biodiversidade do parque, criada pela cooperação da Unesco com a Fundação Renova, em parceria com o Pess. O documento está disponível nas versões impressa e digital .
Por meio da cartilha é possível conhecer a fauna e a flora típicas da região, além da história do parque. Com belas imagens e informações detalhadas, o material destaca a importância da conservação dessas espécies e como cada um pode contribuir para protegê-las. Além disso, a publicação também aborda a história e as curiosidades do Pess, proporcionando aos leitores uma imersão na riqueza cultural e natural do local.
“A cartilha do Parque Estadual de Sete Salões é muito mais do que um simples guia. É um convite para explorar as maravilhas da biodiversidade brasileira, e um chamado para a ação, para que todos possam cuidar e preservar esse patrimônio natural em Minas Gerais”, comenta a gerente do Pess, Aline Gonçalves.
O parque
O Pess é uma unidade de conservação de proteção integral, localizada na região do médio Rio Doce. Com 12.520,90 hectares inseridos no bioma Mata Atlântica, abrange os municípios de Conselheiro Pena, Itueta, Resplendor e Santa Rita do Ituêto.
O nome do parque faz referência à Caverna Sete Salões, atração turística mais antiga e popular, visitada desde a década de 1920.
Aline destaca que o Parque Estadual de Sete Salões é um importante centro de pesquisa e conservação, onde a comunidade pode se engajar diretamente na proteção da biodiversidade local. “A cartilha é uma ferramenta valiosa para sensibilizar e educar as pessoas sobre a importância da conservação ambiental e do papel fundamental que cada um pode desempenhar nesse processo”, diz a gerente.
Iniciativa
A cartilha do Pess faz parte do projeto Ciência Cidadã na Bacia do Rio Doce: biodiversidade, uma iniciativa da Unesco e da Fundação Renova. Esse projeto tem como objetivo promover o monitoramento da água e da biodiversidade na região.
Uma das estratégias é o incentivo a participação da população local, com foco especial na comunidade escolar, abrangendo desde o ensino fundamental até o ensino universitário, na ciência cidadã.
Em 2019, a Unesco e a Fundação Renova estabeleceram um Acordo de Cooperação Técnica para promover o desenvolvimento sustentável das regiões impactadas pela barragem de Fundão.
Dessa colaboração surgiu o projeto "Ciência Cidadã na Bacia do Rio Doce", com enfoque no monitoramento ambiental.