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Trabalho forçado

Japão pede que Coreia do Sul retifique questões de trabalho forçado

Japoneses alegam que acordo de 1965 já resolveu o assunto

16/12/2019 10h27
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O chanceler japonês Toshimitsu Motegi reiterou a posição de que a Coreia do Sul deve retificar violações de direito internacional e da questão de trabalhos forçados realizados no período da guerra.

Motegi fez o comentário durante uma breve reunião com o chanceler sul-coreano Kang Kyung-wha, em Madri, onde ambos participavam de cúpula da ASEM, encontro entre chanceleres da Ásia e da Europa.

Durante a conversa de cerca de 10 minutos, no domingo (15), Motegi também enfatizou a importância das relações bilaterais, bem como as relações entre o Japão, os Estados Unidos e a Coreia do Sul para lidar com a questão dos lançamentos de mísseis balísticos pela Coreia do Norte.

Os chanceleres do Japão e da Coreia do Sul concordaram em cooperar para formar a base da reunião planejada entre o premiê japonês Shinzo Abe e o presidente sul-coreano Moon Jae-in, que deve ocorrer na cidade chinesa de Chengdu na semana que vem.

Motegi afirmou que a deterioração nas relações entre os dois países é fruto das questões de trabalhos forçados no período da guerra.

No ano passado, a Suprema Corte da Coreia do Sul ordenou que firmas japonesas pagassem indenizações para os autores de ações judiciais que alegam ter tidos seus familiares, ou eles próprios, sido forçados a trabalhar em empresas japonesas no período da Segunda Guerra Mundial.

O Japão mantém a posição de que um acordo bilateral de 1965 já concluiu as questões de compensações do período da guerra.