Por Itasat
Enquanto a bola não rola na Cidade do Galo, os jogadores do Atlético permanecem em regime de isolamento, com treinamentos de casa para manter a parte física em dia. Já os torcedores esquematizam o time ideal para quando o futebol voltar. E um dos que espera figurar entre os 11 titulares dos comandados de Jorge Sampaoli é o goleiro Michael, que concedeu entrevista, nessa terça-feira.
"Tenho todas as ferramentas possíveis, um Deus muito justo que tenho certeza que está na frente do meu caminho e certeza que tenho muito trabalho para fazer para recuperar meu espaço, minha vaga", disse.
O jogador estreou bem com a camisa do Atlético. Iniciou a temporada deste ano como titular, quando defendeu um pênalti que garantiu a vitória contra o Uberlândia, e ficou seis dos nove jogos que disputou sem sofrer gols.
Contudo, o prestígio pessoal não acompanhou os resultados da equipe, eliminada precocemente da Copa Sul-Americana para o Unión-ARG e da Copa do Brasil para o Afogados. O desempenho pífio motivou a saída do técnico Rafael Dudamel e do diretor de Futebol Rui Costa.
"Infelizmente os resultados não vieram. Tivemos duas eliminações muito precoces para times abaixo do nosso potencial, do que que o Atlético e significa. Isso não foi legal para nós e para a diretoria, não à toa que houve trocas. Não entro na discussão se precisa ou não. Mas quando há trocas, há preferências. Neste momento eu acabei perdendo espaço.
E, desde a saída de Dudamel, Michael não teve mais oportunidades. Victor, recuperado de lesão, assumiu o posto logo após a eliminação para o Afogados. Depois foi contratado mais um concorrente de peso: o goleiro Rafael, titular já na primeira partida da era Sampaoli, contra o Villa Nova. Apesar disso, Michael prega trabalho e foco para adquirir espaço.
"Está muito bem trilhado aonde quero chegar, meus sonhos e objetivos. Vou fazer de tudo que estiver ao meu alcance. O começo de ano foi brilhante e espero dar continuidade e ter outras oportunidades para mostrar meu trabalho novamente", destacou.