Por Itasat
Candidato à presidência do Conselho Deliberativo do clube pela chapa "Somos Todos Cruzeiro", Paulo César Pedrosa explicou nesta terça-feira, as propostas que desenvolveu para o clube.
Pedrosa também comentou sobre o pedido de impugnação da candidatura dele, apresentado nessa segunda-feira (11), pelo Conselho Azul, grupo com algumas das torcidas organizadas da Raposa. Esses torcedores argumentam que Pedrosa responde a processos judiciais e, por isso, conforme o estatuto do clube, estaria impedido de disputar o cargo. O candidato diz estar tranquilo e que a chapa dele foi "a única que apresentou certidão negativa criminal da Polícia Civil".
Ele descarta o risco de sofrer a impugnação e explica que se tratam de processos fiscais com a Prefeitura de Belo Horizonte relacionados a terrenos que eram dele e de um sócio e que foram invadidos. "A prefeitura andou fazendo auto de infrações, de lote sujo, e os lotes não eram mais da gente. Recorremos, está em Brasília. Mesmo que venha perder em trânsito em julgado, você tem é que pagar as multas ou a prefeitura vai penhorar um bem seu. Está tudo tranquilo, não faz parte da ficha limpa".
Também integram a chapa Nagib Simões, vice; Evandro Vassali, primeiro secretário; e Marcos Edmundo Lambertucci, segundo secretario.
Propostas da chapa:
Valorização do Conselho Deliberativo: "Será um conselho todo aberto, em que o conselheiro poderá frequentar a sede urbana (na rua Timbiras) e participar, frequentar a sala sem burocracia".
Reforma estatutária: "Até a imprensa cobra isso, nós cobramos. Diminuir poderes do futuro presidente. Queremos adequação, modernização. Aliás, o estatuto é que rege o Cruzeiro. Ele que vai determinar como o presidente-geral, o presidente do Conselho Deliberativo e os conselheiros devem agir".
Eleição para as 55 vagas de conselheiros natos: "Estão esperando há três anos. Subirão 55 conselheiros efetivos para conselheiros natos. E subirão mais de 60 suplentes para categoria de efetivos".
Ex-vices presidentes (do clube e do Conselho Deliberativo) elevados à categoria de conselheiro benemérito: "O presidente não trabalha sozinho. Ele viaja, tira férias. Quem assume é o vice-presidente. Vamos reparar essa injustiça".
Criação de comissões: "Com participação da torcida, da organizada, vamos trabalhar seis meses direto. Serão formadas comissão de ética, de disciplina".