Por Itasat
A Backer pediu à Justiça para deixar de pagar o tratamento médico do professor da Universidade Federal de Minas Gerais Cristiano Mauro Assis Gomes, intoxicado após ingerir a cerveja Belorizontina, fabricada pela empresa.
Em nota, a Backer alegou não possuir recurso financeiro para manter os pagamentos, uma vez que todos os bens permanecem bloqueados e à disposição da Justiça.
A assessoria de imprensa dos consumidores contaminados afirma que Cristiano era a única vítima que tinha o tratamento custeado pela empresa. Ele ficou mais de 70 dias internado, passou a fazer hemodiálise três vezes por semana e sofreu diversas sequelas.
No inquérito da Polícia Civil que investiga a contaminação nas cervejas da Backer constam 42 casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. Quatro mortes pela contaminação foram confirmadas e cinco são investigadas.