Por Itasat
Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmar que não há provas que evidenciem a transmissão do novo coronavírus por meio de superfícies e objetos, a população deve manter os cuidados ao tocar em maçanetas, corrimãos, apagadores, teclados de computador, entre outros.
A recomendação é do presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estêvão Urbano. De acordo com o médico, mesmo não havendo provas, há teorias que indicam que a transmissão por objetos ou superfícies pode acontecer.
“Realmente não existe comprovação de que objetos possam transmitir a covid-19, mas existe uma inferência teórica que isso possa acontecer. Se você tosse, espirra contamina um objeto. Depois, inadvertidamente, leva algum objeto a sua boca ou ele toca o seu nariz, aquelas gotículas contendo o vírus, que podem persistir horas ou até dias no meio ambiente, podem entrar em contato com as suas vias aéreas, como se fosse, por exemplo, através de uma tosse, de um espirro. Isso que a gente chama de transmissão indireta. Não está comprovado, mas pode acontecer”, frisou.
Estêvão Urbano explicou quais são as formas de contaminação comprovadas até o momento pelos cientistas.
“É bom que se deixe bem claro que a forma principal de transmissão é através do contato próximo direto entre duas pessoas, uma contaminada e outra não, através de secreções diretamente lançadas na superfície facial dos indivíduos, em uma tosse no espirro ou através das mãos. A mão que toca uma superfície contaminada por uma gotícula e é levada inadvertidamente à boca. Essas são as formas mais comuns de transmissão, que tem a ver com proximidade, contato direto entre as pessoas. Por isso, o distanciamento é fundamental”, completou.