Por Redação
Na semana passada, os membros da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Sete Lagoas reconheceram sua incompetência em julgar as denúncias de improbidade, falta de decoro e prevaricação de seus pares e de servidores da Casa, ao anunciarem a contratação de um escritório de advocacia externo para auxiliar nas investigações dos casos: o escritório Spencer e Vasconcelos Advogados Associados (mesmo tendo uma procuradoria interna e podendo contar com a Corregedoria do Município).
Criada em 11 de março de 2019, a comissão até hoje não julgou um caso sequer, mesmo após quatro denúncias formais. A comissão é formada pelos vereadores Alcides Barros (presidente), Rodrigo Braga e Joaquim Gonzaga. Atualmente há quatro casos "em análise": a denúncia de rachadinha no gabinete do vereador Ismael Soares (parada na comissão desde agosto do ano passado), duas denúncias envolvendo o vereador Marcelo Cooperseltta (uma delas relacionada à denúncia do edil contra o então controlador da Casa, Júnior Sousa, conhecido como "bloqueirinho da Câmara", que teria, segundo o parlamentar, coagido uma testemunha), e uma contra o vereador Milton Martins, esta última relacionada a uma fala sua em um grupo de Whatsapp contra advogados.
Um dos principais ganhos do Código de Ética está na letra C do parágrafo I do artigo 13, que proíbe o vereador de dificultar acesso a informações da Câmara. O Observatório Social de Sete Lagoas, por exemplo, sempre encontrou dificuldades em obter os dados de alguns gabinetes para seu relatório quadrimestral. O Diário Oficial do Legislativo Municipal ainda não publicou o valor gasto com o escritório de advocacia. O prazo para que o escritório apresente um parecer sobre as quatro denúncias termina na próxima semana.Na semana passada, os membros da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Sete Lagoas reconheceram sua incompetência em julgar as denúncias de improbidade, falta de decoro e prevaricação de seus pares e de servidores da Casa, ao anunciarem a contratação de um escritório de advocacia externo para auxiliar nas investigações dos casos: o escritório Spencer e Vasconcelos Advogados Associados (mesmo tendo uma procuradoria interna e podendo contar com a Corregedoria do Município).