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Na mira

Secretário de Saúde de MG diz que todas as mortes por Síndrome Respiratória foram checadas

Resposta foi dada ao ser questionado se algum desses óbitos poderia ter ocorrido devido ao novo coronavírus

12/06/2020 14h26
Por:

Por Itasat

O secretário de Saúde de Minas Gerais, doutor Carlos Eduardo Amaral, declarou nesta sexta-feira (12), em entrevista, que todos os dados sobre mortes por síndrome respiratória no Estado passanram por checagem e não corre o risco de algum óbito ter sido diagnosticado de forma errônea. 

“Todos os óbitos constatados por síndrome respiratório nós testamos no Estado para realmente saber se é síndrome respiratório ou convid-19. Todas essas mortes nós confirmamos. Temos 100% de confirmação. Nós já orientamos no hospital e ainda checamos quando chega no Estado”. 

A resposta foi dada ao questionamento de que o Estado de Minas Gerais apresenta um baixo número de mortos pelo novo coronavírus em relação a outros Estados do Sudeste do país enquanto há um aumento no registro de mortes por síndrome respiratória no território mineiro em relação ao ano passado. 

De acordo com o balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas chega a 446 óbitos por covid-19 e tem  20.106 casos confirmados da doença.  

Já em relação a sindrome respiratória, o Estado contabilizou até o dia 16 de maio deste ano, 1.435 mortes pela doença. Em 2019, no mesmo período, foi de 185.

Questionado sobre o porque toda a população não passa por um teste do novo coronavírus, o secretário de Estado de Saúde diz que estamos vivendo mundialmente uma falta de insumos para a realização deste exame. Contudo, ele garante que todos que estão dando entrada em um hospital de Minas com sintomas claros da doença são submetidos ao teste. 

“Realmente, testar a convid é bom. Mas testar depende da situação. O que nós fizemos? Neste momento que estamos na pandemia, que os números estão aumentando, que falta exames no Mundo, nós fizemos a opção de testar os casos graves que são internados em hospitais. Além disso, testamos servidores da saúde sintomáticos, detentos, asilados e profissionais da segurança pública. Essa ampliação de testagem vai trazer benefícios. Mas precisamos ter noção de que o importante é termos ações eficientes", argumenta.