Por Itasat
O secretário de Saúde de Minas Gerais, doutor Carlos Eduardo Amaral, declarou nesta sexta-feira (12), em entrevista, que todos os dados sobre mortes por síndrome respiratória no Estado passanram por checagem e não corre o risco de algum óbito ter sido diagnosticado de forma errônea.
“Todos os óbitos constatados por síndrome respiratório nós testamos no Estado para realmente saber se é síndrome respiratório ou convid-19. Todas essas mortes nós confirmamos. Temos 100% de confirmação. Nós já orientamos no hospital e ainda checamos quando chega no Estado”.
A resposta foi dada ao questionamento de que o Estado de Minas Gerais apresenta um baixo número de mortos pelo novo coronavírus em relação a outros Estados do Sudeste do país enquanto há um aumento no registro de mortes por síndrome respiratória no território mineiro em relação ao ano passado.
De acordo com o balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Minas chega a 446 óbitos por covid-19 e tem 20.106 casos confirmados da doença.
Já em relação a sindrome respiratória, o Estado contabilizou até o dia 16 de maio deste ano, 1.435 mortes pela doença. Em 2019, no mesmo período, foi de 185.
Questionado sobre o porque toda a população não passa por um teste do novo coronavírus, o secretário de Estado de Saúde diz que estamos vivendo mundialmente uma falta de insumos para a realização deste exame. Contudo, ele garante que todos que estão dando entrada em um hospital de Minas com sintomas claros da doença são submetidos ao teste.
“Realmente, testar a convid é bom. Mas testar depende da situação. O que nós fizemos? Neste momento que estamos na pandemia, que os números estão aumentando, que falta exames no Mundo, nós fizemos a opção de testar os casos graves que são internados em hospitais. Além disso, testamos servidores da saúde sintomáticos, detentos, asilados e profissionais da segurança pública. Essa ampliação de testagem vai trazer benefícios. Mas precisamos ter noção de que o importante é termos ações eficientes", argumenta.