Por Itasat
Milhares de pessoas formaram uma corrente humana na capital da Alemanha neste domingo (14), em uma manifestação contra o racismo, a discriminação e a desigualdade social. Em meio à pandemia do novo coronavírus, manifestantes do ato chamado "Indivisível" usaram máscaras de proteção e estavam ligados por fitas coloridas, que foram classificadas como "fita de solidariedade". A proposta era preencher a distância de nove quilômetros entre o Portão de Brandemburgo e o sudeste de Neukoelln. Segundo a polícia, 5 mil pessoas participaram do movimento, enquanto os organizadores estimam a presença de 20 mil manifestantes.
As manifestações se inspiram no movimento BlackLivesMatter e nos protestos dos Estados Unidos após a morte de George Floyd por um policial branco em Minneapolis. Neste domingo, manifestantes também repercutem a morte de Rayshard Brooks, de 27 anos, baleado na sexta-feira em Atlanta por outro policial branco após uma disputa pela arma de choque do agente. O assassinato de Brooks suscitou uma nova manifestação nos EUA, onde manifestantes incendiaram o restaurante Wendy's na noite de ontem, onde o conflito ocorreu.
Neste domingo, os protestos também continuaram na Bélgica, na Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e no Japão. Em Wellington capital da Nova Zelândia, o movimento terminou em frente ao consulado dos EUA, onde as pessoas se ajoelharam e fizeram um minuto de silencio por Floyd. Ontem, houve tumulto nas capitais da França e da Inglaterra, onde contra-manifestantes de extrema direita entraram em conflito com a polícia.