Por Itasat
Sócios da cervejaria Backer e de outras empresas do grupo foram alvos de pedido de quebra de sigilo bancário pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta quinta-feira (18). O MPMG quer apurar se os empresários fizeram transações bancárias com o intuito de esconder patrimônio e, assim, alegar judicialmente que não teriam condições para fazer repasses e bancar tratamentos para as vítimas.
O pedido, feito pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, ainda aguarda decisão da Justiça de Minas. De acordo com o Ministério Público, apenas depois de pronunciamento judicial será decidido se haverá, ou não, oferecimento da denúncia.
O pedido de quebra de sigilo bancário veio após a conclusão das investigações da Polícia Civil que acabou indiciado 11 pessoas, incluindo sócios e técnicos da empresa. No inquérito, os sócios e proprietários da Backer foram indiciados por fabricar, vender, ter em depósito, expor a venda e distribuir produto contaminado, além de homicídios e lesões corporais.