Por Itasat
O Villa Nova comemorou neste domingo 112 anos, o que faz do clube o segundo mais antigo de Minas em atividade, atrás apenas do Atlético, três meses mais velho. Fundado em 28 de junho de 1908, o clube alvirrubro tem como mascote um leão, apelidado de Leão do Bonfim, em referência ao bairro onde fica o estádio Castor Cifuentes, onde manda os jogos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O Villa tem como principal título o Campeonato Brasileiro da Série B de 1971, além de cinco campeonatos mineiros (1932, 1933, 1934, 1935 e 1951).
O passado glorioso não reflete o presente. Atualmente, o clube está na posição 135 no ranking da CBF e briga contra o rebaixamento no Campeonato Mineiro: é o penúltimo colocado, com quatro pontos, três a menos que o Coimbra, a primeira equipe fora da zona da degola. Faltam apenas duas rodadas para definir quem cai. O futuro deve ser de disputa nacional. Como o Patrocinense desistiu de participar da Série D, a vaga caiu no colo dos novalimenses.
Uma dos nomes mais importantes da história do clube, o ex-jogador e ex-técnico Pirulito parabenizou o Leão. Ele lembrou que, como atleta, foram aproximadamente de 11 anos com a camisa alvirrubra e, como comandante, cerca de 20. "Um time que me acolheu, que me deu muito carinho. Tenho uma imensa gratidão. Fico até emocionando quando falo do Villa", disse.
O ex-jogador Guiba, que atuou no time na década de 90, recordou de um jogo com final não muito feliz, mas que marcou a ele e a muitos torcedores: a decisão do Mineiro de 1997, contra o Cruzeiro. "Que Deus continue iluminando essa torcida maravilhosa. Tive a oportunidade de jogar a final de 1997. Paramos a cidade."
Kao Baiano, que também disputou aquela partida, falou do Leão com orgulho. "Esse clube faz parte da história da minha vida. Agradeço a Deus por fazer parte também da história desse clube", afirmou.