Por Itasat
A família de Leidir de Matos, de 57 anos, denuncia que o motorista de ônibus de Belo Horizonte não foi afastado das atividades pela empresa onde trabalhava, mesmo sendo do grupo de risco para a covid-19. No fim de junho, o motorista morreu em decorrência da doença.
Ramon Matos, filho de Ledir, conta que o pai tinha problemas cardíacos. Em fevereiro, ele chegou a sofrer um infarto. "Ele solicitou o afastamento pra empresa, ele era grupo de risco, mas ele não foi afastado. A empresa não deu nenhum apoio sequer, eles tinham ciência do infarto que meu pai tinha sofrido e não fizeram nada".
Em nota, a empresa Anchieta diz que recebeu com pesar a notícia do falecimento de um dos colaboradores e que este fato demonstra que todos estão sujeitos a contaminação. A Anchieta afirma que vai manter os esforços para prevenir a propagação da doença. Por fim, a nota se solidariza com os amigos e familiares do motorista.