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CPI começa apuração de possível crime de falsidade ideológica cometido na Câmara de Sete Lagoas

A CPI é presidida por Milton Martins (REP)

21/07/2020 09h27
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Por Ascom CMSL

Mantendo o cronograma e a deliberação do primeiro encontro, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura suposto crime de falsidade ideológica consumado e ou eventuais crimes conexos nas dependências da Câmara Municipal de Sete Lagoas começou os trabalhos, efetivamente, nessa segunda-feira (20). Como ato inicial o relator Gilson Liboreiro (SD) fez alguns questionamentos para a secretária Executiva da Câmara, Jaqueline Helena.

A CPI é presidida por Milton Martins (REP) e apura a possibilidade de um documento ter sido protocolado com assinatura falsa na Câmara no dia 26 de maio. O documento em questão, que foi retirado dias depois, seria o requerimento de uma associação de bairro para a realização de uma Audiência Pública no Legislativo.

Por esse motivo Jaqueline foi a primeira a ser interpelada. Liboreiro perguntou sobre os trâmites seguidos pelos documentos que chegam até a Câmara. Questionou também se acontece algum tipo de triagem e se há critérios de segurança para receber e destinar as correspondências que são protocoladas na Casa.

A servidora esclareceu todas as dúvidas e sobre o requerimento que é objeto da Comissão ela explicou que “uma máquina registra no papel a data e hora da chegada” antes da destinação para qual o documento foi endereçado. Jaqueline colocou a secretaria à disposição para outros esclarecimentos dos parlamentares.

Na primeira reunião foi requerida junto à Polícia Civil cópia dos documentos, uma vez que a corporação também apura os fatos. Como o material, inclusive o documento original que culminou na CPI, ainda não chegou nas mãos do presidente Milton Martins nova solicitação será feita nos próximos dias. Como o prazo pode se estender foi marcada, para daqui a 15 dias, nova sessão entre os parlamentares.

Para a próxima sessão Liboreiro requereu cópia do circuito interno das imagens do dia 26 de maio para acompanhar os passos da pessoa que fez o protocolo do documento com a suposta assinatura falsa. Uma relação dos servidores que atuam no setor também foi pedida pelo relator da Comissão.