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REGIÃO DA PAMPULHA

Polícia prende grande fornecedor de anabolizantes ilegais em Belo Horizonte

Prisão ocorreu no bairro Santa Amélia; investigadores alertam para perigos da venda indiscriminada das substâncias sem procedência

23/07/2020 14h34
Por:

Por O Tempo

Um homem de 31 anos suspeito de comercializar anabolizantes sem autorização foi preso nessa quarta-feira (22), pela Polícia Civil, no bairro Santa Amélia, região da Pampulha. O indivíduo é apontado pelos investigadores como o maior fornecedor do ramo em Belo Horizonte. A investigação apurou que ele utilizava de duas lojas, uma de brinquedos localizada em um shopping popular da capital e outra de embalagens em Ribeirão das Neves, na região Metropolitana, para armazenar os produtos. Milhares de ampolas foram apreendidas.

De acordo com o delegado Daniel Reis da Polícia Civil, o homem se apresentava como empresário e fazia a venda dos produtos – sendo parte deles ilegais – a praticantes de atividades físicas e donos de academias das regiões da Pampulha e de Venda Nova.

“A grande maioria deles é de produtos considerados termogênicos, mais conhecidos como anabolizantes. Além desses materiais, que são hormônios, foram catalogados pela nossa perícia mais de 46 medicamentos comercializados de forma indiscriminada e sem autorização.  Não é um material que tem um volume grande como quando é apreendido comumente no caso de cocaína e maconha, mas tem um valor agregado muito alto. Isso que chamou a atenção”, explicou o delegado. 

Segundo a investigação, existe a suspeita de que uma parte dos produtos apreendidos tenham vindo do Paraguai. A polícia também acredita que o suspeito tenha conexão com distribuidores de outros estados. Apesar de parte do material ser considerado legal, a venda indiscriminada dos produtos para pessoas que não fazem o acompanhamento médico é um risco que tem chamado a atenção da Polícia Civil. 

“Apesar de algumas serem lícitas, a gente percebeu uma demanda muito grande desse tipo de substância que não são produzidas no Brasil. Entram no Brasil de forma ilegal e são comercializadas sem qualquer tipo de controle”, explicou o delegado Júlio Wilke.

Ainda de acordo com o delegado, o problema da comercialização indiscriminada é o possível aumento de substâncias adulteradas. Muitas podem ser de fabricação caseira, sem o comprador do produto saiba, realmente, o que está injetando no corpo. “As substâncias podem não ser o que eles realmente prometem. Pode ser uma substância falsificada e a pessoa que faz o uso sequer imagina o que está botando para dentro do corpo, sem qualquer tipo de fiscalização e sujeito às mais variadas infecções”,  pontuou Wilke. 

Apesar da prisão, as investigações continuam e outras pessoas ligadas à venda indiscriminada de anabolizantes e medicamentos ilegais em Belo Horizonte podem ser presas.