RR MÍDIA 3
Coperlidere
R$ 1,2 bilhão

Kalil diz acreditar na liberação do recurso para construção da linha 2 do metrô de BH

Kalil (PSD) disse que confia na palavra do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas

12/08/2020 08h54
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Por Itasat

Em entrevista veiculada nesta quarta-feira, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que confia na palavra do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para a liberação do dinheiro a ser usado na construção da linha 2 do metrô de Belo Horizonte (Barreiro – Calafate). Como a Itatiaia mostrou no começo deste mês, uma briga política impediu o repasse direto para Minas Gerais. O dinheiro, proveniente de multas pagas pela mineradora Vale, está sendo depositado no tesouro nacional.

“Foi um trabalho da bancada federal de Minas, do qual fui convidado para participar com o ministro (Tarcísio de Freitas). Estava ao seu lado e ele prometeu para a bancada de Minas, para o prefeito de Belo Horizonte e para a Assembleia que viria R$ 1,8 bilhão (o valor é R$ 1,2 bilhão). O projeto estava pronto. Até sugeri que ele não mandasse o dinheiro para ninguém, que ele fosse lá e fizesse a obra. Ele prometeu, na minha frente, que esse dinheiro viria para o metrô”, disse

“Até que provem o contrário, acredito na palavra de todo mundo que nunca mentiu pra mim”, completou o prefeito da capital mineira.

Ministro

O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, garantiu, em entrevista veiculada no dia 4 de agosto, que vai repassar cerca de R$ 1,2 bilhão para Minas.

“Qual é o próximo passo: a gente deve abrir uma conta vinculada no BNDS, que está estudando a concessão da linha 1 e da linha 2. Vai ser uma parceria público-privada e a contrapartida do estado estará nessa conta do BNDS. Por isso deve passar o dinheiro direto para essa conta do BNDS e isso vai facilitar o nosso esforço de viabilização do projeto do metrô da linha 1 e da linha 2. A linha 2 é um compromisso do governo Bolsonaro. Nós temos recurso assegurado de R$ 1,2 bilhão”, frisou.

A multa paga pela mineradora Vale que viria diretamente para os cofres de Minas, estado responsável pela execução da obra, foi parar nos cofres da união, porque prefeituras de Minas e do Rio de Janeiro acionaram o Ministério Público, questionando o repasse. Para evitar uma judicialização do caso, o dinheiro está entrando direto no tesouro direito.

Após voltar à estaca zero, a bancada mineira no Congresso, que luta pela volta do dinheiro, espera que um novo acordo possa colocar o dinheiro novamente em uma conta específica para o metrô de Belo Horizonte. Para isso, precisará de uma composição entre Ministério da Economia e Tribunal de Contas da União, para evitar um problema jurídico.