Por Itasat
O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em entrevista, neste sábado, falou sobre a desmontagem do Hospital de Campanha. Localizada no Expominas, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, a unidade foi criada para evitar o colapso do sistema de saúde em meio à pandemia de covid-19.
“Graças a deus que não precisamos usar. Eu acho que as vezes as pessoas confundem um pouco qual foi o objetivo do Hospital de Campanha. Nós tínhamos, lá em fevereiro, na Itália, na Espanha, uma mortalidade gigantesca. No Equador corpos na rua. Neste momento, ninguém sabia direito qual seria o caminho da epidemia em Minas Gerais”, destaca.
“Optamos por fazer um seguro. Habitualmente fazemos seguro rezando para não o usar. Ele foi dimensionado para ser usado na fase cinco da pandemia, que seria a fase que teríamos a falência dos leitos hospitalares de todo estado. Ou seja, não teríamos mais como atender ninguém. Felizmente o Hospital de Campanha não precisou ser usado”, alega.
De acordo com o secretário, a decisão de inaugurar a unidade apenas com leitos de enfermaria se deve ao desenvolvimento da covid-19 nos pacientes. “A grande maioria das pessoas internadas estão em leitos gerais. Temos mais pessoas internadas em leitos convencionais do que em leitos de UTI. Por isso que era importante termos condição de internar as pessoas caso chegasse em uma fase caótica”, ressalta.
Carlos Eduardo Amaral também ressalta que “todos os materiais doados e adquiridos para enfrentamento à covid-19 permanecerão dentro da rede, nos hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)”.