Os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa afirmaram, por meio de nota, que os cinco militares venezuelanos localizados em Roraima na última quinta-feira vão iniciar os procedimentos para solicitação de refúgio no Brasil, "a exemplo de outros militares venezuelanos em situação similar".
Segundo a nota, os militares venezuelanos foram localizados durante patrulhamento de rotina na fronteira. Eles foram recebidos hoje pela força-tarefa da Operação Acolhida, que presta serviço aos imigrantes na fronteira com o Brasil.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse no Twitter que já havia iniciado os "trâmites diplomáticos necessários com a finalidade de solicitar e facilitar a entrega deste grupo de cidadãos."
No comunicado, o governo da Venezuela "saúda a oportuna ação das Forças de Segurança do Brasil" e acusa o grupo de ter participado de um assalto armado ao 513º Batalhão de Infantaria de Selva Mariano Montilla, no dia 22 de dezembro, quando foram roubados 120 fuzis de assalto e nove lança-foguetes. Na ação, um cabo da Guarda Nacional do país morreu.