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Coronavírus

Em meio à alta de casos, médico alerta sobre festas de fim de ano: 'Não é hora de relaxar'

O índice que monitora a velocidade de transmissão da covid-19 tem subido e há alertas para números de internações

21/11/2020 09h27
Por:

Por Itasat

A chegada do Natal e Ano Novo, tradicionais datas de celebrações em família, reascende o alerta de especialistas para piora do quadro da pandemia de covid-19. Belo Horizonte, por exemplo, após semanas com indicadores no verde, convive com sucessíveis altas no índice que monitora a velocidade de transmissão. Há também alertas para futuras pressões nos leitos disponíveis para internação.

Para o médico infectologista Guenael Freire, não é hora de relaxar. “Tem sido relatados por colegas médicos, especialmente da rede privada, em Belo Horizonte, aumento no número de internações. Pode ser indício de que tenhamos uma segunda onda, embora o número de caso não tenha caído de forma tão drástica para que tenhamos ondas distintas. Talvez seja uma piora da primeira onda ainda”, cita.

De acordo com ele, “é possível que em algum momento o sistema de saúde, tanto o privado quanto o público, fique pressionado. Então é importante a gente manter as medidas de higiene, distanciamento social, uso de máscara”, destaca.

Na avaliação do especialista, o aumento de casos observado se deu “pelo relaxamento das medidas de distanciamento”. Ele destaca a população, em geral, leva uma vida praticamente normal, “A exceção o uso de máscaras e escolas”, diz.

“A gente tem observando uma rotina muito próxima da normalidade, inclusive com festas, encontros de amigos, famílias, confraternizações, casamentos. Tudo isso está propiciando uma aglomeração, pessoas muito próximas sem máscaras. Alguns eventos como esses podem ter disseminação para mais de 10, 20, 30 pessoas em um único evento. Isso tem consequências gravíssimas porque essas pessoas podem levar a infeção para uma pessoa vulnerável”, destaca.

Além do fator final de ano, Freire se diz preocupado com o “cansaço” da população em aderir às medidas sanitárias. “Não é o momento de baixar a guarda. Nós temos a perspectiva de vacina chegando, real, então vamos manter todos os cuidados, aguentar a mão mais alguns meses. Estou muito confiante que teremos uma vacina e final de 2021 tenho confiança de que não teremos mais uma pandemia de covid-19, completa.