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no juri

Mais um acusado de envolvimento na morte de fisiculturista em boate de BH vai a júri

Outros dois acusados, que eram seguranças do local, já foram condenados em agosto

26/11/2020 11h35
Por:

Por Itasat

Um dos acusados de envolvimento na morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, deve ser julgado nesta quinta-feira (26), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A previsão é que o julgamento dure o dia todo.

Desse vez quem senta na cadeira de réu é Paulo Henrique Pardim de Oliveira. De acordo com a denúncia do Ministério Público, ele se passou por policial no momento em que a Allan era agredido por seguranças. Ele também teria impedido o acesso de outras pessoas ao setor em que estava. Paulo Henrique também é acusado de extorquir clientes da boate em que a agressão ocorreu.  

Outros dois acusados, os seguranças Carlos Soares e William Leal, já foram condenados pelo crime a mais de 16 anos de prisão em agosto deste ano. Paulo Henrique deveria ter sido julgado na mesma sessão, mas teve o processo desmembrado.

O juri está marcado para o 3º tribunal e será chefiado pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira.

Relembre o caso 

No dia 2 de setembro de 2017, de acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Allan foi abordado no banheiro da boate por dois seguranças, que o acusaram de estar traficando drogas. Ainda segundo a denúncia, o fisiculturista, que tinha 25 anos, foi conduzido para uma área restrita e, ao resistir à revista, foi espancado até a morte.

 polícia confirmou que no corpo de Allan havia marcas que apontariam para uma possível agressão. Ele estava com machucados na boca e nos pés e com arranhões nas costas. O laudo de necropsia apontou como causa da morte “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço”.

Um exame feito no corpo do jovem no Instituto Médico Legal (IML) apontou que ele não ingeriu substância ilícita.