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Pandemia

Depois de atingir maior marca desde maio, taxa de contágio desacelera no Brasil

A taxa de contágio traduz o potencial de propagação do novo coronavírus

02/12/2020 10h50
Por:

Por Itasat

Depois de alcançar a marca de 1,30, a maior desde o fim de maio, a taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no Brasil caiu para 1,02. Os dados são do centro de controle de epidemias do Imperial College de Londres, no Reino Unido. A atualização foi divulgada nessa terça-feira (1º), com dados coletados até a segunda-feira (30).

A taxa de contágio traduz o potencial de propagação de um vírus. Quando ele é superior a 1, a doença está avançando. Atualmente, o dado indica que 100 pessoas infectadas no país transmitem o vírus para outras 102. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (1,11) ou menor (0,94).

A taxa de 1,02 representa uma leve desaceleração em relação à semana passada. Sete dias atrás, ela bateu a marca de 1,30, a maior desde maio. Há três semanas, o número ficou em 0,68, o menor valor desde abril. A data coincide com o atraso na atualização de casos e mortes por covid-19 pelo Ministério da Saúde. Problemas técnicos atrasaram o registro de informações. A pasta reconheceu na sexta-feira (13) indícios de um ataque cibernético em seu sistema, mas ainda não há laudo conclusivo.

Na última segunda-feira (30), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o Brasil precisa levar o aumento no número de casos de covid-19 a sério. “O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito muito preocupante”, disse Tedros.

As mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus chegaram a 173.817, nessa terça-feira (1º). O número de casos acumulados de covid-19 atingiu 6.386.787.