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Em Santa Luzia

'Antes da minha mãe chorar, a mãe dos outros chora', diz suspeito de morte brutal de adolescente em Santa Luzia

Seis pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento no crime

14/01/2021 09h00
Por:

Por Itasat

“Antes da minha mãe chorar, a mãe dos outros chora”. Esta é a fala de um suspeitos de envolvimento no assassinato brutal de uma adolescente, de 16 anos em Santa Luzia, que foi preso nessa quarta-feira (13). O crime ocorreu na última segunda (11). 

Quatro pessoas foram presas nessa quarta. Duas pessoas também foram detidas por guardar as armas do crime. Outros dois suspeitos, uma mulher e um adolescente, já haviam sido detidos logo após o crime. A princípio, a polícia suspeitava que a motivação do crime seria uma dívida de drogas de R$ 70, mas os suspeitos disseram que mataram a menina pelo fato do namorado dela ser um traficante rival. Pinos de cocaína, uma submetralhadora e uma garrucha também foram apreendidos.

De acordo com a sargento Viviane, do Tático Móvel do 35º batalhão, a própria população denunciou os suspeitos. “No dia dos fatos foram surgindo alguns nomes. Nem com o pior traficante da boca eles agem dessa forma, então gerou comoção da população e foi chegando denúncias. Todos os quatro foram citados no dia como autores e todos confirmaram a participação.”

A sargento explica que, segundo os suspeitos, o crime teria sido motivado por uma briga com o namorado da vítima. “Parece que ela era usuária de drogas e namorava com um desses meninos da boca, terminou e começou a namorar com outro menino que veio para cá com ela, para a boca desses meninos. Aí eles ficaram irritados de ver uma pessoa de fora, que a princípio não tem passagem, frequentando o lugar que é deles. Quando o namorado da menina foi embora eles mandaram a menina voltar e falaram que queriam conversar com ela. Pelo que eles falam, a menina xingou eles, falou que eles não eram de nada e aí mexeu com a moral deles.”

Conforme a polícia, nenhum deles demonstrou arrependimento pelo assassinato e deram detalhes do crime brutal. “Eles explicam que quebraram ela toda, que tiveram parte de crueldade nela porque queriam que ela falasse aonde estava o namorado, porque eles queriam ir lá buscar ele. Eles usaram cabo de enxada para bater e eles falaram que quebraram ela. Um deles falou que deu mais de 32 facadas e ela não morreu e aí eles cismaram de pegar água fervendo, colocar soda cáustica e jogar na menina para ver se ela morria e ela não morreu. Foi quando eles deram o disparo e disse que deixaram ela agonizando”, conta a sargento.

A polícia também suspeita que a menina possa ter sido abusada sexualmente. Um dos suspeitos apontou outros dois como autores do abuso, mas eles negam. 

Um dos suspeitos identificado como Lourinho, de 19 anos, diz que foi ameaçado pelo namorado da vítima. “Ela falou que tinha namorado que era bandido, namorado dela falou que ia pegar nós, antes da minha mãe chorar, a mãe dos outros chora. Ela não quis dar o barraco do cara. Ela levantou ‘foi eu’ e mais um. Ela era forte. O mano apareceu com essa soda cáustica do nada, na hora eu só vi ele tacando, o trem espirrando, ela levantando e jogando nós dois pro alto depois de ter tomado tantas facadas, pauladas e tiro (sic).”