Por Itasat
Um protocolo médico da Polícia Militar (PM) que indica o chamado tratamento precoce contra covid-19 para policiais e bombeiros gera polêmica, uma vez que não há comprovação cientifica sobre a eficácia dos medicamentos contra a doença.
O documento da PM ainda não estava finalizado, mas vazou na internet. Com 40 páginas, o protocolo sugere a tropa duas opções do kit precoce: uma com o uso de hidroxicloroquina e outra sem o medicamento, mas em ambos com o uso de ivermectina, vitamina D, Zinco e Quercetina. O documento também indica também a quantidade a ser ministrada.
Após o vazamento, a PM e o Corpo de Bombeiros soltaram uma nota esclarecendo que o arquivo citado trata-se de minuta de um documento, ainda em avaliação, que contém orientações para médicos e pacientes que optarem por aderir às recomendações.
As instituições ressaltam, ainda, que a referida minuta não vincula e não obriga os médicos militares a adotarem quaisquer protocolos sugeridos, sendo apenas mais um referencial bibliográfico para pesquisas.
Bombeiros e policiais militares, assim como demais profissionais da Segurança Pública de Minas, estão no grupo prioritário da imunização contra covid-19. A vacina é a única arma cientificamente comprovada contra a doença.