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Caso Lorenza: advogados de promotor de Justiça preso negam hipótese de feminicídio

André de Pinho prestou depoimento na sede do Ministério Público em Belo Horizonte, nesta terça-feira, mas deixou o local sem falar com a imprensa

28/04/2021 10h04
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Por Itasat

A  Procuradoria-Geral de Justiça de Minas ouviu na sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na tarde desta terça-feira (27) o promotor de Justiça André de Pinho, de 51 anos.

O promotor está preso desde o dia 4 de abril sob suspeita de envolvimento na morte da esposa Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41, que faleceu no dia 2 no apartamento da família, no bairro Buritis, localizado na região Oeste de Belo Horizonte.

Pinho chegou à sede do MPMG acompanhado dos dois advogados em um veículo descaracterizado. O depoimento do marido de Lorenza, o segundo prestado por ele ao órgão, teve duração de cerca de 3 horas e 30 minutos.

Ao fim do depoimento, Pinho deixou o prédio sem falar com a imprensa. O advogado, Robson Silva, que defende o marido de Lorenza, conversou com os jornalistas e negou a hipótese de feminicídio. 

“A partir das análises das conclusões do laudo pericial e das possíveis causas para a morte apontadas no laudo do IML,  o nosso sentimento é que não há nenhuma prova e nenhuma situação que revele qualquer ação do doutor André no sentido de favorecer o falecimento da Lorenza”, afirma o defensor.  

Desde o dia do falecimento de Lorenza, o promotor de Justiça nega que a esposa tenha sido vítima de um crime e afirma que ela morreu engasgada. As investigações tiveram início após uma denúncia anônima.

A Polícia Civil fez o registro e o caso foi repassado ao Ministério Público, que investiga a morte de Lorenza Maria Silva de Pinho.