Por Itasat
Novidade no caso da garota de 9 anos, de nome fictício Vivi, que está em meio a uma disputa judicial pela guarda dela. De um lado os pais adotivos que estão com a guarda provisória da criança há 6 anos em Belo Horizonte, e do outro a avó paterna biológica. Um dos advogados da família adotiva anunciou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus para que a menina fique com os pais de criação durante o processo até que o poder Judiciário tome uma decisão definitiva.
Em novembro, a Justiça de Minas decidiu que a menina deveria ficar com a avó paterna. A família adotiva entrou com recurso, que foi negado em fevereiro, e o Tribunal de Justiça determinou que a criança fosse entregue a avó. Mas, em março deste ano, uma liminar do STJ suspendeu a decisão do TJMG e agora o Superior Tribunal de Justiça mantém a decisão que já havia dado anteriormente, de deixar a criança provisoriamente com os pais adotivos.
A história da adoção de Vivi começou quando ela foi encaminhada para um abrigo depois de autoridades entenderem que ela não tinha um ambiente seguro na casa da família biológica após o pai dela matar o próprio pai, avô da criança, e a mãe não ter condições de criá-la. Vivi foi adotado em 2015 por um casal de BH. No mesmo ano a avó paterna entrou com pedido de guarda da menina.