Por Itasat
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), ligada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), depois de um longo período, registrou, em junho, redução na ocupação de leitos de UTI e enfermaria em suas seis unidades que são referência para atendimento de pacientes com a covid-19.
São elas: Hospital Eduardo de Menezes; Hospital Júlia Kubitschek; Hospital Infantil João Paulo II; Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, e Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas.
Na capital mineira, em UTIs, a ocupação passou de 95 a 100% para 85%. Já a ocupação de enfermarias caiu de 75 a 80% para 60 a 65%. Em Juiz de Fora, a situação de UTIs é parecida com BH e nas enfermarias a ocupação caiu de 95% para cerca de 80%. Em Patos de Minas, a situação é mais preocupante, os leitos de UTI permanecem com ocupação média de 100% e a ocupação de enfermarias passou de 90% para 80%.
A diretora assistencial da Fhemig, Lucineia Carvalhais, avalia que o avanço na vacinação contra a covid-19 contribuiu para redução geral da ocupação de leitos. “Temos a percepção de que a vacinação tem impactado de forma positiva na saúde e reduzido a ocupação de leitos, somada aos hábitos adquiridos pela maioria da população, com as medidas de distanciamento, os cuidados de higiene e de prevenção”, disse.
Apesar da queda na ocupação de leitos, a diretora afirma que o momento é de ansiedade por causa do número de profissionais nos hospitais. “A dificuldade de captação de médicos tem nos impactado, nos trazido muita preocupação. Hoje a Fhemig faz a maior resposta de leitos de terapia intensiva de uma única instituição no estado de Minas Gerais”, ressalta.
Ela aproveitou para fazer um apelo aos colegas para que façam a adesão aos chamamentos públicos da fundação.