Ótica santa luzia
Loc moral 3
Optima seguros
Patente
RR MÍDIA 3
RR 2023 02
Loc moral
Chama!!!
Pontual
Ramses
Forte vidros
Gráfica
Ótima
Breno
Giro Luvas
Rodas
Quality
Sicoob
De novo

Ministro do STF manda reabrir investigação para saber se Bolsonaro interferiu na Polícia Federal

Inquérito foi aberto após denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, na ocasião de sua renúncia

31/07/2021 08h56
Por:

Por Itasat

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta sexta (30), que a Polícia Federal retome as investigações sobre a suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na corporação - inquérito aberto na corte máxima após denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, na ocasião de sua renúncia.

De acordo com Alexandre, a regular tramitação da investigação deve ser 'imediata', independente de o plenário do Supremo ainda não ter decidido sobre como deve ser o depoimento de Bolsonaro no caso, se presencial ou por escrito. O ministro registra que há 'necessidade de realização de diligências pendentes para o prosseguimento das investigações'.

No último dia 20, Alexandre prorrogou o inquérito apelidado 'Moro x Bolsonaro' por mais 90 dias, a serem contados a partir de terça, 27. Nesta sexta, o relator registrou que, considerando tal decisão e as diligências pendentes, não se justifica a manutenção da suspensão da tramitação do inquérito, determinada pelo ministro aposentado Marco Aurélio Mello em setembro de 2020

Uma das últimas pendências da investigação é o depoimento do presidente. A discussão do STF sobre o tema chegou a ser agendada para 24 de fevereiro, mas foi adiada. A previsão é a de que os ministros do Supremo enfrentem o impasse na sessão do dia 29 de setembro.

Em novembro do ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou à Corte o presidente havia 'declinado do meio de defesa' de se explicar às autoridades e pediu que o processo fosse logo encaminhado à PF para elaboração de relatório final.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou a favor do presidente, defendendo o direito de Bolsonaro de desistir de prestar depoimento no inquérito em que é investigado por suposta interferência política na Polícia Federal.

No entanto, na avaliação de Alexandre de Moraes, o investigado não pode deixar de ser submetido ao interrogatório policial, ainda que decida permanecer em silêncio. O ministro defendeu que a Constituição Federal não prevê o 'direito de recusa prévia' ao investigado ou réu.