Por Itasat
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (14), que vai antecipar a aplicação da segunda dose da vacina Pfizer a partir do mês de setembro, diminuindo o intervalo entre as doses para 21 dias e não mais três meses.
O objetivo é frear a circulação da variante Delta, mais contagiosa. De acordo com estudos internacionais, a primeira dose da Pfizer e da AstraZeneca podem ter a eficácia da primeira dose diminuída perante essa cepa, mas seguem altamente eficientes após a aplicação das duas doses.
Segundo Queiroga, a antecipação ocorrerá a partir de setembro pois até lá todos os adultos terão recebido ao menos a primeira dose de um imunizante no Brasil.
O ministro disse, ainda, que até agora mais de 70% da população acima de 18 anos já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19. No caso da segunda dose, a aplicação foi feita em mais 30% dos brasileiros nesta faixa etária.
O titular da pasta ressaltou que o efeito da campanha de vacinação está sendo sentido. No mês de julho, mais de 30% dos municípios do país não registraram óbitos. Queiroga defendeu a gestão do ministério e apontou ações como a compra das vacinas e o repasse de recursos.
“Temos a vacina, que é esperança para pôr fim ao caráter pandêmico dessa doença. O Ministério da Saúde adotou uma estratégia diversificada de aquisição de vacinas, com a participação do consórcio Covax Facility, o acordo entre a Fundação Oswaldo Cruz e a AstraZeneca e as compras de doses da Pfizer, Janssen e da Coronavac, do Instituto Butantan”, declarou o ministro.