O volante Éderson teve o primeiro pedido negado para rescindir o contrato com o Cruzeiro por conta de atraso no pagamento de salários, férias, 13º e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Na tutela antecipada de urgência, o jogador pedia ainda R$ 2,6 milhões do clube. Na decisão obtida, a juíza titular da 1ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza, alegou que precisa aguardar a defesa do clube celeste antes de tomar uma posição.
Uma audiência foi marcada para o dia 10 de fevereiro, às 8h30, para o Cruzeiro apresentar a sua defesa no caso.
Além disso, a juíza ressaltou que o pedido de tutela de urgência não se justifica porque “pela própria alegação do autor, a janela de transferências só se encerrará em 16 de abril”. Assim, a Justiça espera dar um parecer final para o caso até a data.
Com a decisão judicial, o Cruzeiro aproveitou para ganhar mais tempo na disputa com o volante. O Cruzeiro quitou nesta sexta-feira uma parte dos salários atrasados de Éderson. Desta forma, o volante segue vinculado ao clube.
Éderson foi um dos quatro jogadores a acionarem o Cruzeiro na Justiça pelos atrasos salariais. Antes, o meia Thiago Neves e o zagueiro Fabrício Bruno entraram com pedido de rescisão do contrato e ainda o pagamento de R$ 16 milhões e R$ 3,5 milhões, respectivamente. Também nessa quinta-feira (9), o atacante David foi outro a entrar com ação contra o clube celeste.

Fabrício Bruno retirou a ação após o Cruzeiro aceitar uma proposta do Red Bull Bragantino. No entanto, o clube paulista retirou a oferta na noite da última quinta-feira (9), horas após Alexandre Mattos, que estava conduzindo as negociações, deixar a Raposa.