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Covid-19: Argentina vai reabrir fronteiras para visitantes vacinados de países vizinhos

Já os estrangeiros dos demais países serão liberados a entrar no país em novembro

22/09/2021 09h55
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Por Itasat

A Argentina anunciou nessa terça-feira (21), que vai reabrir fronteiras para turistas de países vizinhos, como o Brasil, a partir do dia 1º de outubro. Já os estrangeiros dos demais países serão liberados a entrar no país em novembro. 

Na chegada à Argentina, os turistas vão precisar apresentar a vacinação completa contra a covid-19. Será preciso ainda fazer um teste PCR antes da viagem, um teste de antígenos na chegada ao país e outro PCR entre 5 e 7 dias depois. Quem não tiver o esquema completo de vacinação pode embarcar, mas vai precisar fazer quarentena de 14 dias após o desembarque. Esta medida vale também para os menores de 17 anos.

Já os argentinos, residentes e estrangeiros que chegarem ao país por razões de trabalho não serão obrigados a cumprir uma quarentena de cinco dias. A condição é que o viajante tenha aplicado o esquema completo de imunização contra a covid-19, pelo menos 14 dias antes de seu desembarque no território.

Outra novidade na Argentina é o fim da obrigação do uso de máscara durante a circulação ao ar livre, que estava vigente no país desde o ano passado. "Levantamos a obrigatoriedade do uso obrigatório de máscara ao ar livre, circulando e sem aglomeração de pessoas", afirmou a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, em entrevista coletiva com o novo chefe de gabinete, Juan Manzur. 

Vizzotti especificou que o uso da máscara continuará sendo obrigatório em espaços fechados, como transporte público, cinema, teatro, ambiente de trabalho e eventos multitudinários, ou ao ar livre, quando houver aglomeração de pessoas. 

O governo argentino também anunciou a ampliação, para 100%, da capacidade de todas as atividades econômicas, industriais, comerciais, de serviços, religiosas, culturais, de lazer e esportivas em locais fechados, mantendo-se as medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscara facial e ventilação do ambiente. 

A ministra atribuiu a flexibilização das restrições à queda no número de casos diários - de mais de 26.000, em maio passado, para cerca de 1.600, em setembro - e ao avanço da campanha de vacinação.