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Fiscalização

Obras em Sete Lagoas são fiscalizadas pelo Crea-MG

Vai verificar atividades relacionadas à engenharia, à agronomia e às geociências

06/10/2021 09h21
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Por Redação

Começou, em 04 de outubro de 2021, em Sete Lagoas, uma blitz de fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG). Até o dia 08, uma equipe composta por dez fiscais vai percorrer cerca de 250 obras, verificando atividades relacionadas à engenharia, à agronomia e às geociências.

A blitz reforça as ações de rotina que já são realizadas pelo Crea-MG na cidade. Durante a fiscalização, os agentes do Conselho verificam se as atividades técnicas estão sendo conduzidas por profissionais habilitados, bem como a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e as placas de identificação em obras.

O inspetor-chefe do Crea-MG em Sete Lagoas, engenheiro ambiental Robson Dias Machado, explica que a motivação da blitz é o aumento do número de obras na cidade. “Temos visto um crescimento atual da construção civil em todo o país, e em Sete Lagoas e região não é diferente. A fiscalização é necessária para exigir que em cada obra tenha um responsável técnico, um profissional habilitado capaz de desempenhar um trabalho de qualidade. Isso traz segurança para a população”, afirma.

As blitze se caracterizam por serem concentradas, em local e duração, e mais ágeis, por contarem com um maior número de fiscais. O gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder, reforça que esse tipo de ação traz inúmeros benefícios para a sociedade. "Durante uma blitz identificamos, por exemplo, o exercício ilegal da profissão de engenharia, agronomia e geociências. A população não deve ficar exposta aos riscos advindos de serviços técnicos sendo desempenhados por pessoas sem atribuição e sem habilitação legal”, pontua o gerente.

Balanço

Entre 2018 e 2020, o Crea-MG realizou 145 blitze em todas as regiões do estado, fiscalizando obras, empresas, contratos, quadro técnico e crédito rural. As principais irregularidades encontradas foram a falta de profissionais legalmente habilitados na execução de serviço de engenharia e a ausência de registro de empresa. O Conselho verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, conforme prevê a Lei Federal 5.194/1966.