Por Itasat
A Justiça do Rio de Janeiro manteve na tarde desta quinta-feira (03), a prisão temporária dos três presos suspeitos de espancar até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe no quiosque Tropicália, no Rio de Janeiro, no último dia 24 de janeiro.
Brendon Alexander Luz da Silva, Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca tiveram as prisões temporárias decretadas e mantidas numa audiência custódia realizada à tarde de quinta, em Benfica, na zona norte do Rio. Segundo a polícia, o trio trabalha na praia, mas nenhum é funcionário do quiosque Tropicália.
Apesar de terem espancado congolês com pelo menos trinta pauladas, eles negaram que tinham intenção de matar a vítima. Um deles, Alisson Cristiano, afirmou que bateu no congolês para extravasar a raiva porque ele estaria "perturbando e pegando uma das bebidas no balcão" sem pedir autorização.
Já a família de Moïse Mugenyi afirma que ele foi espancado após cobrar do dono do quiosque Tropicália dois dias de trabalho.
As investigações prosseguem, mais de dez pessoas já foram ouvidas. Os três agressores presos vão responder por homicídio duplamente qualificado com impossibilidade de defesa da vítima e uso de meio cruel.