Por Itasat
Reinaldo Júnior, tutor da cachorrinha Pandora, move ação contra a GOL Linhas Aéreas e GRU Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, pelo desaparecimento do animal em dezembro do ano passado.
Conforme o documento, que foi protocolado na última sexta-feira (4), os autores pedem indenização de R$ 320 mil ou a forma que o Juízo compreender apropriado, pelos gastos que Reinaldo teve com as buscas pelo animal e também por danos morais.
“Agora, demos mais um passo importante: apresentamos um pedido na Justiça para que a Gol e a GRU Airport sejam responsabilizadas pelo erro cometido com a Pandora e que arquem com todos os custos do tratamento dela, além de indenizar o sofrimento da nossa família. Esperamos que isso sirva de aprendizado para que casos assim jamais se repitam com outras famílias multiespécie!”, postou Reinaldo nas redes sociais.
A GRU Aiport disse, em nota, “que ainda não foi notificada” e que “a responsabilidade pelo transporte e manuseio de animais é das companhias aéreas”.
Entenda
Pandora desapareceu no dia 15 de dezembro em um voo da Gol no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, durante uma conexão do Recife, em Pernambuco, para Navegantes, em Santa Catarina. Ela estava dentro de uma caixa de transporte quando embarcou. À época, Reinaldo pagou R$ 850 pela passagem e R$ 650 pela caixa.
O desaparecimento de Pandora gerou comoção no país. Em um vídeo, onde também aparecem funcionários, a cadela é vista correndo pelo Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo.
Na ocasião, a Gol chegou a emitir nota afirmando que seguia procurando Pandora. No entanto, no dia 21 de dezembro, a companhia disse que não estava realizando mais buscas pelo animal em decorrência das chuvas, que atrapalham os cães farejadores na procura por vestígios.
A cadela apenas foi encontrada no último domingo (30). “Pandora está bem, muito debilitada por todo esse tempo que passou sem alimentação”, disse Reinaldo na ocasião.