Por Itasat
Ex-presidente da comissão de igualdade racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas, Gilberto Silva defendeu- se, nessa segunda-feira (14), das denúncias feitas de importunação sexual. A defesa dele irá levar à Polícia Civil provas de que, até o início deste mês, ele mantinha diálogos amigáveis com algumas das supostas vítimas.
Gilberto afirma que após a data da suposta importunação sexual, teria sido convidado para viajar à praia por uma das denunciantes. "Recebi com muita estranheza, muita tristeza. São pessoas do meu convívio. Pessoas que passeávamos e trabalhávamos juntos", argumenta.
"Não são contatos que cessaram na data em que elas alegam suposto ocorrido. São contatos que permaneceram naquela data que elas estipulam. Contato que permanece no dia a dia. Estou muito triste com todas essas acusações falsas e por essa perseguição política", completa.
Advogada de defesa, Camila Felix afirma que as denúncias contra Gilberto são infundadas e tem cunho político. "Temos um contexto probatório claríssimo: trata-se de uma perseguição política contra uma pessoa que faz um trabalho de igualdade racial, um trabalho de movimentos sociais", defende.
"A defesa do Gilberto ela entende como absurda, desproporcional e principalmente, acima de tudo, irresponsável. Pelo menos quatro advogadas denunciaram o Gilberto por importunação sexual", argumenta.
Em nota, a Polícia Civil informa que instaurou inquérito e diligências estão em andamento para apuração dos fatos. Ainda conforme a instituição, informações sobre o número de registros e vítimas serão repassadas após a conclusão dos trabalhos investigativos.