Por Itasat
Mais um capítulo envolvendo o empresário Moacir Carvalho de Oliveira Filho, de 72 anos, dono do Porshe que bateu em nove carros em Belo Horizonte. A defesa do idoso, que está preso no Ceresp Gameleira, alegou ‘penúria econômica’ para tentar a soltura do cliente. Foram apresentados extratos bancários e de cartões de crédito para demonstrar que ele não tem condições de pagar a fiança de 100 salários-mínimos. A defesa argumentou ainda sobre a saúde mental do acusado.
A juíza Sabrina da Cunha Ladeira, da Vara de Inquéritos de Belo Horizonte, negou o pedido e manteve o empresário preso. Ao analisar o caso, a magistrada destacou que não há fatos novos que justificasse o reexame da questão, já decidida na Central de Flagrantes.
Cayman
Moacir Carvalho de Oliveira Filho está preso desde o dia 19 de março, data da batida ocorrida na Cidade Jardim, região Centro-Sul capital mineira. O empresário dirigia Porsche Cayman preta, avaliado em mais de R$ 500 mil. Após a batida, ele agrediu uma mulher e atropelou um lavador de carros.
Mesmo preso, o empresário continuou bastante exaltado na delegacia do Detran, para onde foi levado. No local, ele agrediu um policial e ainda ameaçou de morte os militares do Batalhão de Trânsito que acompanhavam a ocorrência.
De acordo com apuração da reportagem, o empresário ainda desligou o computador que era utilizado para registrar o boletim de ocorrência e tentou quebrar o aparelho. Moacir também afrontou os policiais dizendo ser muito rico, poderoso e amigo de militares de alta patente e que, por isso, nada vai acontecer com ele
Seis crimes
Segundo a Polícia Civil, Moacir responde por seis crimes: lesão corporal, ameaça, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, desacato e vias de fato.