Por Itasat
A Maternidade Sofia Feldman disse que não houve tempo para preparar a equipe em parto de criança que bateu a cabeça no chão. A informação foi divulgada por meio de nota pela unidade de saúde nesta segunda-feira (16/5).
De acordo com a assessoria do hospital, a paciente chegou no hospital e “foi acolhida, imediatamente, e classificada como verde (podendo esperar até 2 h para atendimento).”
Nesse período, segundo a maternidade, houve uma evolução fora do habitual em 50 minutos, “culminando com o nascimento da criança de uma forma extremamente rápida, não havendo tempo de preparação da equipe de atendimento para o importunado desfecho.’’
“Felizmente, a criança foi atendida e direcionada aos procedimentos com o tratamento adequado”, finalizou a nota.
Nesse domingo (15/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que está investigando o caso. "Sobre a ocorrência de lesão corporal registrada no dia 8 de maio, pelo pai da recém-nascida, a Polícia Civil de Minas Gerais instaurou procedimento para apurar o caso”, disse em nota.
De acordo com a corporação, a investigação tramita na Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente.
O episódio ocorreu no dia 6 de maio, mas ganhou repercussão no fim de semana. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo pai da criança, a mulher começou a sentir fortes contrações pela manhã. Com isso, ele a levou até a maternidade, que fica no bairro Tupi, na região Norte de Belo Horizonte.

Chegando lá, o casal pediu por ajuda. Segundo o registro policial, eles aguardaram cerca de 40 minutos até que a mulher começou a entrar em trabalho de parto.
O casal teria solicitado uma cadeira de rodas, mas o pedido foi negado. O profissional de saúde teria dito que ela iria até o quarto caminhando, sendo que, segundo o relato da mãe, a cabeça da criança já estava ‘apontada’. Minutos depois, a criança nasceu e caiu no chão da recepção.
A menina foi levada para o Hospital João XXIII. Depois disso, a bebê foi transferida para o Hospital Paulo II.
No registro policial, o pai disse que o casal está abalado com a negligência por parte da unidade de saúde e que a filha pode ter sequelas devido à queda.