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INVESTIGAÇÃO

Sangue em barco de suspeito não é de Dom e 'inconclusivo' para Bruno, diz PF

Novos exames serão feitos. Os irmãos Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira confessaram o crime

17/06/2022 09h33
Por: Redação

Com Itasat

A Polícia Federal do Amazonas anunciou, na noite dessa quinta-feira (16), que as amostras coletadas no barco do principal suspeito envolvido com as mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips foram concluídas: o sangue não é de Dom, entretanto, o estudo foi "inconclusivo" para a mostra que seria de Bruno.

"A possibilidade de ser originada de Bruno restou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares", disse a corporação em nota. A PF informou que obteve um "perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino", informou a corporação.

"A possibilidade de ser originada de Bruno testou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares", disse a corporação em nota.

Nessa quarta (15), o órgão localizou "remanescentes humanos" no local em que o indigenista e o jornalista são procurados no Vale do Javari, na Amazônia, nesta quarta-feira (15).

Na mesma data, os irmãos Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira confessaram o assassinato dos homens.

Segundo informações publicadas pela BandNews, eles teriam sido rendidos e levados a uma vala, onde foram mortos e tiveram os corpos esquartejados e incendiados. A suspeita inicial é que Bruno e Dom teriam flagrado os irmãos pescando em local proibido, no dia 5 de junho.

Oseney esteve com agentes da PF no local onde acontecem as buscas, e teria indicado a área em que Bruno e Dom foram mortos. A entidade deve indiciar os suspeitos pelo assassinato, e continua as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no crime.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram vistos pela última vez no domingo (5), quando chegaram à comunidade São Rafael por volta de 6 horas. De lá, partiram de barco para a cidade Atalaia do Norte, na região do Vale do Javari. Desde então estão desaparecidos.