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continua preso

Justiça do Rio mantém prisão de anestesista acusado de estuprar mulher no parto

Giovanni Quintella Bezerra teve a prisão temporária convertida em preventiva e será transferido para Bangu 8

13/07/2022 09h22
Por: Redação

Com Itasat

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu transformar a prisão temporária em preventiva do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar mulheres durante o parto. Com isso, ele continuará preso, mas será transferido da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para o presídio de Bangu 8.

Quintella passou por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (12), quando foi determinada sua prisão por tempo indeterminado. Pela lei, a situação deve ser reavaliada daqui a 90 dias.

Anestesista estuprador: enfermeiras cataram provas no lixo, e material descartado será investigado pela polícia.

Mais vítimas

A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, afirmou na tarde desta terça-feira (12), em entrevista, que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra é investigado por pelo menos cinco estupros de gestantes.

O médico anestesista foi preso por abusar de uma grávida durante a cesariana, no Hospital da Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. A própria equipe de enfermagem, revoltada com a situação, conseguiu filmar o crime.

“Ouvimos outros médicos presentes na cirurgia e nós identificamos outras duas pacientes que foram atendidas no dia 10 de julho - também submetidas a cirurgias - com a presença dele. Há mais duas possíveis vítimas identificadas de outras datas, que já vieram à delegacia”, contou.

Anestesista preso

O médico anestesista foi preso em flagrante, na madrugada de segunda-feira (11), por estupro, no Rio de Janeiro. Informações preliminares da investigação apontaram que ele abusou de uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, na Baixada Fluminense.

Funcionários do hospital filmaram o médico colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para expulsar o anestesista.