O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) comemora, nesta quinta-feira (1/12), 29 anos de inserção das mulheres na corporação. Muitas trocaram sonhos pela vocação de salvar vidas, com uma rotina de suor, dedicação e disciplina do CBMMG.
É o caso da soldado Larissa Morato Campos, atualmente atleta profissional de natação e competidora premiada nacionalmente. Na adolescência, assistiu o pai sofrer um princípio de afogamento no mar, tentou ajudá-lo, mas ele acabou sendo socorrido por outras pessoas.
Após esse incidente, tomou medo por nadar em piscinas fundas, mas seu treinador insistiu e a ajudou a vencer o medo, incentivando Larissa a participar de maratonas aquáticas e provas em águas abertas.
Hoje, Larissa Morato tomou gosto por provas com distâncias cada vez maiores. Entre as principais estão a travessia 14 Bis, de 24 quilômetros, em São Paulo, onde ficou como terceira colocada, e a Leme ao Pontal, com 36 quilômetros, na orla do Rio de Janeiro.
No CBMMG, Larissa Morato agora é referência em atividades aquáticas e deseja usar suas habilidades para salvar vidas em Minas Gerais.
Outra história inspiradora é de Carolina Maria Viriato Freitas, primeira bombeira a compor uma equipe de busca e salvamento em missões fora do estado. Ela fez parte da primeira equipe de bombeiros militares especialistas em salvamentos e soterramentos do CBMMG que atuou no desastre ocorrido em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Das cinco operações de apoio que ocorreram fora do estado – Moçambique, Amazônia, Haiti e Bahia –, esta foi a primeira vez que uma mulher compôs uma equipe especializada. Atualmente, Carolina é cadete na Academia de Bombeiros Militar, tendo ingressado no Curso de Formação de Oficiais.