Douglas Melo apresentou um requerimento junto a Comissão de Transportes, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia de Minas convocando a Concessionaria Vetor Norte vencedora da concessão da MG-424, a apresentar explicações relacionadas ao motivo pela qual a empresa ainda não assumiu a manutenção da rodovia. Além disso, o parlamentar usou da tribuna do plenário na tarde de ontem (26) para cobrar da empresa publicamente.
“É impressionante o que está acontecendo com na MG-424. A Empresa Vetor Norte utilizou-se das audiências públicas para dizer que iria assumir a via, chamando assim os holofotes para o Governo do Estado, e agora, simplesmente a empresa diz que quer um reequilíbrio de valores. Se ela achava que os valores propostos no processo de concessão não a atendiam, por quê que quando ela esteve nas cidades, ela não disse para a população que aqueles valores não a atendiam? Então eu quero pedir para que nós possamos usar a força dessa casa, tanto na convocação desta empresa aqui na comissão de Transportes, mas também pressionarmos para que ela assuma o mais rápido possível a via.” Disse Douglas Melo.
Vale lembrar que o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, publicou, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em fevereiro do vigente ano, a assinatura do contrato de concessão da Rodovia MG-424. A expectativa até então era de que a Vetor Norte Concessionária assumisse a operação da rodovia em um prazo de 90 dias; porém, o prazo informado não foi cumprindo conforme mencionado.
“Se a Concessionaria simplesmente disser que não aceita assumir a MG-424, o Governo do Estado terá que voltar todo o processo novamente, processo esse que começou a mais de 5 anos atras. Caso a empresa não assuma, digo que isso é brincar com a cara dos motoristas que passam por ali, o Governo do Estado acreditava que a empresa já iria assumir a via no inicio do ano. Vamos pegar pesado com a Concessionaria Vetor Norte. Não se pode brincar como a empresa está brincando com a vida das pessoas que passam pela 424. Precisamos urgente de uma resposta.” Concluiu o deputado.
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