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Viatura sem sirene

"E vocês sabem quem é, claro: aquele que executa as ordens do antigo grupo que tem O Breve como ex-mandatário-mor do município".

28/02/2020 13h00
Por: Redação

Coisa interessante aconteceu nos últimos dias. Calaram a voz de um político que já teve sua relevância na cidade.

O deputado perdeu o seu trabalho diário de crítico político de Sete Lagoas.

Esperamos que doravante possa se dedicar em tempo integral à função que os (cada vez mais minguados) eleitores lhe confiaram: ser parlamentar. Trabalhar diariamente é mais difícil. Desejamos que tenha forças para a missão.

Pensemos no lado positivo: agora o deputado pode dedicar seu tempo a mais do que trazer veículos policiais para nossa cidade. 

Desculpe, não é só isso, não. Contribuiu orgulhosamente para ferrar os cofres públicos também. Não nos esqueçamos disso. Basta ver seu último voto na Assembléia Legislativa a favor do aumento do soldo dos policiais  e extensivo aos demais funcionários estaduais.

Problema nisso? Não, claro que não; não fosse a penúria econômica do Estado

Sabemos que ele gosta bem de um serviço de distribuição de água também. Viatura e água: tá aí uma sugestão para o mote da campanha que se aproxima !

O jovem deputado  representa a política velha: aumento de salário pontual aqui, discursinho na rádio diariamente ali, um camburão acolá, e muito cargo em empresa pública, claro, porque os amigos precisam sobreviver, não é mesmo? E assim segue afetando preocupação social.

Mas a sirene ele perdeu; é fato! Afinal, a Rádio Musirama não é mais palanque permanente do moço. 

Fácil bater quando o alvo não pode responder. E vamos combinar: programinha chato do jovem. Opiniático, entre ataques e críticas, falava até de futebol. Saco ! A providência nos fez o favor de calar o homem. Agora destina suas opiniões apenas para seu grupo de amigos. Fico imaginando o pessoal ecoando e percebendo profundidade e espírito público nas suas palavras. Se continuar seguindo o tom com que nos torturava diariamente na rádio, vai acabar falando sozinho.  

Vamos ver o reflexo disso no próximo pleito.

Dizem que vem pra prefeito. 

Já teria até vice….

E vocês sabem quem é, claro: aquele que executa as ordens do antigo grupo que tem O Breve como ex-mandatário-mor do município.

Por falar no Breve, dizem que a ex primeira dama da república setelagoana exigia continência da Guarda Municipal quando passava altiva pelos corredores da  prefeitura. Talvez seja boato. Hummm...Sei, não! É realmente um grupo esquisito esse.

Fetichistas do poder: camburões, discursos, aumento de gastos, mágoa e ressentimento. Gente autossuficiente que pensa a cidade a partir de seu próprio ego. A coisa é permanecer no poder, custe o que custar.

Aliás, fica a pergunta: por que exatamente a aliança com o ex-prefeito foi rompida? Vai, diz aí, em uma ou duas linhas o motivo real, sem aquele papo de “pelo bem do povo”. Motivinho básico e simples. Quero saber.

O ex saiu magoado. Publicou cartinha em jornal e tudo mais. O comunicado que fez para a Câmara foi das coisas mais constrangedoras que a política local já deve ter visto. Tipo assim: “não gostam mais de mim então eu vou parar de brincar”. Esqueceu-se de levar a bola pra casa, então o jogo continuou.

Gente estranha que gosta dos rapapés  da corte.