O 2º vice-presidente do Cruzeiro, Ronaldo Granata, enviou nesta quarta-feira uma carta ao presidente do Conselho Deliberativo, José Dalai Rocha, em que diz que não será “obstáculo” para a reconstrução do clube.
O dirigente é pressionado para que renuncie junto aos demais integrantes da diretoria: o vice Executivo, Hermínio Lemos, e o presidente, Wagner Pires de Sá. “Se não posso contribuir, como era meu desejo, para a reconstrução do nosso clube, levando-o de volta ao lugar de grandeza que sempre ocupou, não serei obstáculo”, diz no documento.
Nessa terça-feira (17), Granata havia dito que não renunciaria e, inclusive, alegou que estava pronto para assumir o Cruzeiro. Contudo, houve grande pressão de torcedores pela saída dele.
Wagner e o Hermínio já deram sinais de que aceitarão deixar o clube. Desta forma, restaria apenas o aval de Granata para a diretoria efetivar a renúncia coletiva, o que abre espaço para a formação de um novo conselho gestor, que contaria com empresários cruzeirenses dispostos a ajudar na reconstrução do clube até a convocação de novas eleições.
Os empresários são Pedro Lourenço (Supermercados BH) e Emílio Brandi (Nova Safra). Também seria convidado para a equipe Aquiles Diniz (fundador do Banco Intermedium, atual Banco Inter, controlado pela MRV). Os conselheiros Walter Cardinalli e Jarbas Matias dos Reis seriam os nomes para compor a nova direção celeste. Os dois são bem vistos por quem deve iniciar o projeto de reconstrução do clube.