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Homem que aplicava golpes de cartão de crédito em BH é preso pela Polícia Civil

Ele integrava uma organização criminosa de São Paulo especializada em crimes de estelionato

25/06/2020 11h08
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Por Itasat

Um homem suspeito por aplicar golpes de cartão de crédito em Belo Horizonte foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta quarta-feira (24). De acordo com a PC, o homem faz parte de uma organização criminosa de São Paulo, especializada em crimes de estelionato, que também atua na capital mineira. A estimativa é de que o grupo arrecadava R$ 70 mil por semana com os golpes.

Segundo as investigações, o grupo agia da mesma forma. Entravam em contato com as vítimas dizendo que eram funcionários de bancos e que os cartões delas haviam sido bloqueados devido à tentativa de fraude. Os suspeitos orientavam as vítimas a repassar os cartões a um suposto funcionário da instituição financeira, que iria até a casa delas recolher o cartão.

Algum integrante da organização criminosa ia até o local em uma moto, se apresentava como funcionário da instituição financeira e recolhia o cartão. A partir disso, os suspeitos faziam compras em sites da internet, além de utilizá-lo em máquinas de cartão de propriedade do grupo criminoso.

O homem foi preso em uma rua perto de um hotel em que ele estava se hospedando na capital. O homem confessou que estava em Belo Horizonte para a prática de estelionato. Foram encontradas seis máquinas de cartão de crédito no quarto do hotel e também foram apreendidas duas motos sem placas que eram utilizadas na aplicação dos golpes.

A Polícia Civil informou que dará continuidade às investiigações, no intuito de identificar outros crimes que podem ter sido praticados pelos integrantes da organização criminosa. O preso será indiciado por estelionato, associação criminosa e lavagem de capitais.

Precauções

O Delegado da Polícia Civil, Gustavo Xavier, orienta a população para esse tipo de golpe. “Os bancos não disponibilizam motoboys para retirada de cartão de crédito com eventual problema e muito menos vai permitir que senhas sejam repassadas a terceiros”, finalizou.