Por Itasat
O filho do famoso cantor e compositor Toquinho, um dos autores da música Aquarela e de outros clássicos, Pedro Pecci, de 35 anos, passou parte da manhã na 4ª companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar, depois que foi encontrado no centro de Belo Horizonte pedindo ajuda.
Confuso, segundo a PM, ele contou que depois de passar por dois bares durante a madrugada, um deles no entorno da Cabana do Pai Tomaz, região oeste da capital, havia sido roubado, estava sem os celulares e também não sabia onde estava o carro, uma Mercedes.
Nas primeiras apurações, pelos relatos de Pedro Pecci, de 35 anos, chegou a ser cogitada a hipótese de sequestro relâmpago, que depois foi descartada.
Aos poucos, segundo a PM, a história foi ficando mais clara. Enquanto estava na 4ª companhia do 1º Batalhão, Pedro chegou a receber, pelo telefone da polícia, uma ligação do pai, com que conversou por alguns minutos. O subtenente Rinaldo Oliveira, comandante do turno, conversou com a nossa reportagem.
“Ele contou que foi para o primeiro bar com a namorada em um veículo Mercedes, que é da família. Lá, ele e a namorada se desentenderam. Com a briga, ela foi embora e ele pegou o carro e foi para um outro bar, no entorno da Cabana do Pai Tomaz. Nesse segundo bar, ele diz que dois suspeitos teriam aproveitado um momento em que ele saiu do local para subtrair a carteira, o celular e os documentos dele. Ele conta ainda que esses suspeitos se apresentaram como policiais e que eles teriam colocado ele no carro de um deles. Em seguida, o trio ficou dando voltas na região”, explicou o subtenente Oliveira.
Ainda em conversa com os militares Pedro Pecci contou que havia ingerido bebida alcoólica. “Ele contou que bebeu muito durante a noite toda. Ele começou a beber por volta de uma hora e essa briga com a namorada aconteceu por volta de 5h”, lembrou o subtenente Oliveira.
Pedro Pecci
Pedro Pecci, o filho de Toquinho, preferiu não gravar detalhes do ocorrido. Ele também pediu para não ser fotografado. Ele educadamente conversou com nossa equipe e fez um relato para que nossa reportagem pudesse redigir uma nota. Ele contou que estava saindo do bar, foi abordado, por dois homens armados que levaram dois telefones e o cartão. Ele disse que discutiu com os dois assaltantes, pegou o ônibus, parou a cinco quarteirões da 4ª companhia da PM, no centro de Belo Horizonte e buscou ajuda para registrar o boletim de ocorrência. Pedro fez questão de gravar apenas um elogio à Polícia Militar.
Até o encerramento desta matéria a Mercedes de Pedro não havia sido localizada, mas segundo a Polícia Militar, surgiu uma nova informação de que o carro dele estaria na casa de um amigo em Casa Branca, Brumadinho.