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Bairro Paulo VI

Suspeita teria prometido sexo e R$ 1.500 para que homem matasse esposa do amante em BH, diz polícia

Segundo a PC, o marido da vítima, alvo da mentora, não sabia da intenção da amante

10/11/2020 13h49
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Por Itasat

A Polícia Civil detalhou nesta terça-feira um crime passional que terminou com o assassinato de Etelvina Pereira Coimbra, de 34 anos, morta a facadas no dia 14 de outubro no bairro Paulo VI, região Nordeste de Belo Horizonte. De acordo com a investigação, Etelvina morreu porque uma outra mulher queria o marido dela.

Áudios de WhatsApp começaram a circular dizendo que Etelvina havia sido vítima de um serial killer, hipótese que rapidamente foi negada pela segurança pública. A mandante do crime seria uma mulher conhecida como Cris, de 30 anos, funcionários de um hospital de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que era amante do companheiro da vítima. 

Conforme a PC, por cerca de seis meses a suspeita procurou alguém que topasse matar a rival e encontrou no trabalho um homem que topou assassinar Etelvina. Identificado apenas como Gu, de 33 anos, com histórico de violência doméstica contra mulheres, o auxiliar de serviços gerais teria sido seduzido por Cris. A mulher disse que teria relação sexual com ele após o assassinato e pagaria cerca de R$ 1.500 se ele topasse cometer o crime. 

Segundo a PC, o marido da vítima, alvo da mentora, não sabia da intenção da amante.

Os dois foram presos temporariamente nessa segunda-feira (9). Gu estava no bairro Santa Martinha, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, e Cris no hospital que trabalhava. 

O homem assumiu friamente ter dado cerca de 40 facadas em Etelvina e disse que foi seduzido por Cris. A suspeita negou qualquer envolvimento no crime.