Por Itasat
Um jovem, de 16 anos, foi morto a tiros em um complexo esportivo no bairro Jardim Teresópolis, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (14). Nenhum suspeito foi preso até o momento.
Aos militares que atenderam a ocorrência, testemunhas disseram que o adolescente estava em um estúdio de tatuagem, quando foi abordado pelos suspeitos. O sargento Luís Freitas, lotado no Grupo Especial de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar) da Polícia Militar, explica como foi a ação desses criminosos.
“Chegou a informação de que esse indivíduo se encontrava dentro de um estúdio de tatuagem na avenida Belo Horizonte, no bairro Jardim Teresópolis. Ele estava fazendo uma tatuagem, quando chegaram outros indivíduos, que aparentemente seriam os autores do crime. Eles levaram o menor para o complexo esportivo, onde executaram ele com vários disparos”, explica o sargento.
Quando os militares do Gepar chegaram ao complexo esportivo, o adolescente já estava sem vida. Os agentes de segurança chegaram a realizar buscas na região, mas os suspeitos não foram encontrados.
Complexo esportivo
No local, impera a lei do silêncio. “Ninguém fala nada. Os moradores disseram não ter visto nada. O complexo esportivo está passando por reformas. A gente fez contato com os operários, mas também falaram que não viram nada. Ele dizem que só escutaram os disparos.”, relata o sargento.
Investigação
O adolescente pode ter sido morto por estar devendo traficantes da região, como explica o sargento Luís Freitas. “Segundo o pai dele, que compareceu ao local do crime, o filho estava envolvido com o tráfico de drogas há muito tempo. Segundo ele, desde os 12 anos, que o filho tem envolvimento com drogas. O motivo do homicídio seria a dívida com o tráfico de drogas”, relata o militar.
O boletim de ocorrência foi registrado e encaminhado para a Polícia Civil, que vai investigar o caso. “As informações foram repassadas para os policiais da Delegacia de Homicídio de Betim, que, posteriormente, vão até o local verificar se há câmeras e conversar com os moradores”, explica o militar.