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Aumentos seguidos

Após novo reajuste no preço do diesel, caminhoneiros protestam na Grande BH nesta terça

Diesel terá reajuste de R$ 0,13 por litro, indo para R$ 2,71, um aumento de 5%, partir de hoje

02/03/2021 08h46
Por:

Por Itasat

Caminhoneiros protestam na Grande BH na manhã desta terça-feira contra os reajustes seguidos no preço do diesel. Os trabalhadores estão na MG-424, em Vespasiano, perto do centro de treinamento do Atlético. Carretas e caminhões baú e tanque formam uma fila no lado direito das pistas nos sentidos Pedro Leopoldo e Belo Horizonte.

Não há registros de congestionamentos. No entanto, os organizadores do movimento impedem passagem de caminhões. Um dos líderes do movimento informou que veículos que transportam carga viva, alimentos perecíveis pode seguir viagem.  

 “Eles me pararam aqui. Para dá uma força pra turma, a gente para sem poder fazer nada. Evita algum problema e dá força pra galera. Todo dia aumentando combustível e ninguém está aguentando. Fica difícil para a gente trabalhar”, disse o motorista que saiu de Santa Luzia, na Grande BH, para Sete Lagoas, na região Central de Minas.  

“Já comuniquei na firma, o pessoal já está avisado e vamos dá uma força para o pessoal. Vamos em frente. A situação do diesel está insuportável. Ninguém está aguentando, aumenta todo dia, vai indo a gente não aguenta e tem que fazer alguma coisa para ver se melhora”, disse. 

A categoria está revoltada com a disparada no preço dos combustíveis, especialmente do diesel. A partir desta terça-feira, o litro da gasolina estará R$ 0,12 mais caro nas refinarias, subindo para R$ 2,60 o litro, uma alta de 4,8%. Já o diesel terá reajuste de R$ 0,13 por litro, indo para R$ 2,71, um aumento de 5%. O gás de cozinha também terá aumento de 5%, para um preço médio da ordem da R$ 39,69 o botijão de 13 kg.

Mercado internacional

Os reajustes seguidos no preço do diesel ocorrem em razão da política adotada pela Petrobras, que é baseada na cotação do barril de petróleo negociado em dólar no mercado internacional. Implantada na gestão Michel Temer (MDB), a iniciativa foi mantida pelo governo Bolsonaro.

Matéria-prima dos combustíveis, o petróleo é usado como referência na formação dos preços dos seus derivados. Assim, quando a cotação do petróleo sobe nas principais bolsas de valores do mundo, a Petrobras também revisa seus valores no Brasil. Somente neste ano o diesel e a gasolina já acumulam alta de 27,5% e 34,8%, respectivamente.

Em entrevista concedida na semana passada, o professor de economia Felipe Leroy alertou que os reajustes vão continuar. "Se a gente continuar tendo alta do dólar, vamos ter aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis", disse.