Por Itasat
Uma mulher, de 60 anos, foi morta com requintes de crueldade na madrugada desta quarta-feira (12), na cidade de Capitão Enéas, no Norte de Minas. O principal suspeito do crime é o irmão da vítima, que ainda não foi localizado pela polícia.
Aos militares que compareceram ao endereço da família para atender a ocorrência, testemunhas contaram que a vítima foi baleada e, em seguida, atingida por vários golpes de facão. O assassinato teria sido cometido na frente do pai da vítima, um idoso de 80 anos.
A Polícia Militar informou que a suspeita é que o homicídio tenha sido motivado por um desentendimento entre os irmãos por causa dos cartões da aposentadoria do pai e da pensão da mãe, que já é falecida.
Testemunhas contaram aos militares que a mulher é moradora da cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, mas viajou para o Norte de Minas para cuidar do pai.
A mulher, inclusive, de acordo com os relatos dos familiares, teria entrado com uma ação na Justiça contra o irmão para tomar conta dos cartões com os benefícios recebidos pelo pai. Os cartões seriam entregues para a filha do idoso nesta quarta.
Revoltado com a determinação, como relatou as testemunhas, o homem foi até a casa do pai e, com uma espingarda polveira, atirou contra a irmã. Em seguida, golpeou várias vezes a vítima com um facão.
O pai da vítima e do suspeito passou mal ao presenciar o crime. Ele foi levado para o Hospital de Capitão Enéas por pessoas que estavam no local.
O corpo da vítima, que estava ensanguentado, foi encontrado com o facão cravado no pescoço. Após a perícia, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Montes Claros.
O suspeito fugiu após o crime e ainda não foi encontrado. Policiais militares continuam realizando buscas na região, mas ainda não há informações sobre o paradeiro do homem.
Denúncia
No dia 2 de maio, a mulher procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência devido as ameaças de morte que ela vinha sofrendo do irmão. Na última semana, os militares compareceram a casa da família, mas a vítima explicou que não estava mais sofrendo ameaças.
Um inquérito deve ser aberto pela Polícia Civil, que deve investigar o caso.