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Reincidente

Homem é preso pela 2ª vez suspeito de estuprar e expor imagens das vítimas nas redes sociais

Em dezembro de 2019, quando estudava arquitetura na UFMG, ele foi preso com as mesmas denúncias

17/05/2021 14h44
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Por Itasat

A Polícia Civil detalhou nesta segunda-feira a prisão do designer gráfico David Junio Novaes Meireles, de 31 anos, suspeito de cometer estupros em Belo Horizonte. Ele foi detido preventivamente na sexta-feira (14), no bairro Santa Cruz Industrial, em Contagem, na região metropolitana de BH.

A investigação começou em março deste ano quando uma moradora da região do Barreiro, em BH, de 28 anos, procurou uma delegacia. A vítima disse que conheceu o suspeito por meio de um site de relacionamento e aceitou praticar sexo com ele. A relação tomou um caminho violento e a mulher pediu para que ele parasse. O designer teria exigido que a vítima bebesse a urina dele como uma espécie de pagamento pela interrupção da prática sexual. O ato foi filmado e disponibilizado na internet. 

De acordo com a polícia, uma outra mulher, de 24 anos, também fez denúncia contra o rapaz alegando ter sofrido violência semelhante. 

A investigação aponta que depois de conhecer as vítimas, sempre por meio de sites de relacionamento, David divulgava detalhes das relações sexuais na internet com dados das mulheres. 

Em dezembro de 2019, quando estudava arquitetura na UFMG, ele foi preso com as mesmas denúncias. Naquela época, 12 vítimas alegaram terem sofrido abuso similar. 

Até o momento, além das duas maiores violentadas, uma adolescente de 18 anos alegou ter sofrido exposição. Ela conheceu o design quando tinha 15 anos. Os dois não tiveram relação sexual, mas as fotos íntimas dela foram expostas na internet. 

Para o delegado Túlio Leno Góes, responsável pela investigação, a reincidência do suspeito nos crimes pode indicar tratar-se de um maníaco sexual. “O histórico dele demonstra que é um indivíduo que tende a cometer crimes. Ele já passou um período preso e retornou a cometer os crimes. A gente pretende agora com arrecadação do telefone celular identificar novas imagens e possíveis vítimas.”