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Atraso

Defeito em equipamento impede identificação de 25 corpos no IML de BH

Cinco deles aguardam há mais de seis meses, conforme informações levantadas junto a Polícia Civil

22/06/2021 09h48
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Por Itasat

A falha em uma máquina, chamada de quantificador de DNA, atrasa a identificação de 25 corpos do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte; cinco deles aguardam há mais de seis meses. As informações foram levantadas junto à Polícia Civil de Minas Gerais. 

Nessa segunda-feira (21), o Jornal da Itatiaia I Edição mostrou o drama vivido por Adinalva Gonçalves Pereira, que aguarda enterrar a filha Débora Cristina Gonçalves Dias, de 19 anos, assassinada e carbonizada junto ao namorado, Bruno Silva, em janeiro deste ano, em Taquaraçu de Minas. 

Após receber a informação de que a identificação estava atrasada devido a um problema da máquina, a Itatiaia questionou a Polícia Civil quantos corpos mais passavam pela mesma situação. 

Conforme a instituição, um pregão está marcado para 6 de julho para a manutenção corretiva do aparelho. Segundo a Superintendência de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil Minas Gerais, após o conserto, a identificação de Débora e Bruno deverá ser finalizada em até 30 dias.

Nessa segunda-feira (21), foi realizada reunião entre o chefe da Polícia Civil, delegado Joaquim Francisco Neto, e o chefe da Superintendência de Polícia Técnica-Científica da Polícia Civil, Thales Bittencourt, para discutir o problema no quantificador de DNA. É estudada uma alternativa emergencial enquanto o pregão não é realizado.

Ainda segundo a Polícia Civil, a falha da máquina não atrapalha a identificação de possíveis vítimas que venham a ser encontradas da Tragédia de Brumadinho; 10 ainda são procuradas.